O preço do leite e seus principais derivados registrou um aumento significativo no varejo do Paraná em março, segundo o mais recente Boletim de Conjuntura Agropecuária do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Os números revelam que os consumidores estão sentindo no bolso a alta dos laticínios, com destaque para:
- Leite em pó: +5,21%
- Leite longa vida (UHT): +2,91%
- Leite pasteurizado (tipo A/B): +2,02%
Por que o leite está mais caro?
1. Inflação e Custo de Produção
A pressão inflacionária continua impactando toda a cadeia produtiva do leite, desde a ração animal até os custos de logística e industrialização. Com os insumos mais caros, o preço final acaba sendo repassado ao consumidor.
2. Condições Climáticas Afetam a Produção
O clima tem sido um fator decisivo na oferta de leite. Períodos de seca ou excesso de chuvasprejudicam a pastagem e a produtividade do gado, reduzindo a quantidade de leite disponível para captação.
3. Aumento no preço pago ao produtor
O relatório do Deral mostra que o valor pago ao produtor subiu 2,56% em março, chegando a R$ 2,81 por litro – a primeira alta desde dezembro. Na comparação anual, o aumento foi ainda mais expressivo 20,6 % por litro.
Tendência: Preços devem continuar subindo
O boletim do Deral alerta que a tendência é de novas altas nos próximos meses, mantendo a pressão sobre o bolso do consumidor. A combinação entre custos elevados, clima instável e demanda aquecida sustenta esse cenário.
O que esperar do mercado de laticínios?
Diante desse cenário, os produtores precisarão se adaptar com ajustes na produção para minimizar os impactos das variações climáticas, enquanto a indústria tende a repassar parte dos custos elevados ao varejo, mantendo a pressão sobre os preços. Já os consumidores, para lidar com a alta nos valores, devem ficar atentos a promoções e buscar alternativas mais econômicas sem abrir mão da qualidade. Com a combinação de fatores como inflação, clima e demanda, o mercado de lácteos deve seguir em um período de ajustes, exigindo atenção tanto de quem produz quanto de quem consome.
(Fonte: Deral/Seab/Agrolink)
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