O mercado de lácteos enfrenta constantes variações econômicas e climáticas que moldam a dinâmica do mercado. Assim como a volatilidade do dólar, o cenário político global e as condições climáticas, afetam diretamente os custos em toda a cadeia produtiva.
No final de 2024, testemunhamos uma alta expressiva do dólar, que manteve-se acima de R$ 6,00 durante todo o mês de dezembro, atingindo picos de R$ 6,18. Esse cenário gerou instabilidade econômica em diversos setores, especialmente em um contexto de mudanças políticas significativas no Brasil e nos Estados Unidos, influenciando também nos preços das Bacias Leiteiras da América Latina.
Ainda em 2024, o Brasil importou cerca de 252,5 mil toneladas de lácteos, segundo a Reconecta News, e os preços internacionais subiram de US$ 3,7 mil para US$ 4,1 mil por tonelada nas Bacias Leiteiras da Argentina e do Uruguai (Preço FOB).
Outro ponto de atenção é sobre uma investigação. Desde dezembro de 2024, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC apura a prática de dumping na exportação de leite em pó pela Argentina e Uruguai. Caso seja confirmada, medidas antidumping podem ser implementadas, adicionando uma sobretaxa às importações e alterando novamente o equilíbrio dos preços, inclusive no mercado de leite nacional.
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